Alguma vez você já teve dificuldade para usar um produto porque simplesmente não conseguiu entender no manual de instrução como lidar com ele? O papel do onboarding é justamente esse: deixar claro para o seu cliente como sua solução será usada no dia a dia, desde o primeiro cadastro na sua plataforma até as funções mais avançadas. Também chamado de implantação, esse processo tem como objetivos centrais:
- Mostrar valor inicial: evidenciar para o usuário tudo que seu produto e sua equipe de suporte são capazes de entregar, destacando os pontos que culminam em mais rapidez, mais autonomia, mais organização;
- Garantir retenção de uso: não adianta vermos centenas de novidades no mercado, tendemos a continuar usando as ferramentas das quais dominamos os passos a passo e conhecemos os resultados que nos geram;
- Personalizar o atendimento e tornar a experiência memorável: já citamos em outro artigo como a experiência entregue ao cliente é fator decisor de compra, recompra e indicação; o onboarding é parte crucial nesse processo.
Note que esses itens se retroalimentam e culminam em um usuário mais satisfeito e potencialmente promotor de sua marca. No artigo “Por que o onboarding é a chave para a lealdade do cliente?”, Solomon Thimothy destaca para a Forbes que:
- O onboarding é a etapa de boas-vindas à seu produto e as primeiras impressões ficam;
- “Se você conseguir brilhar durante as primeiras semanas (ou mesmo dias) com um novo cliente, poderá ganhar a confiança dele e incentivá-lo a ficar por um tempo. Quanto mais seus clientes confiarem e apoiarem você, maior a probabilidade de se tornarem fiéis”.
Se você ainda não está completamente convencido da relevância do tema, a pesquisa “Funil de sobrevivências dos aplicativos mobile” do fundador da IndiaGold, Deepak Abbot, mostrou que 75% dos aplicativos (apps) para dispositivos móveis são desinstalados nos primeiros 30 dias e entre os principais motivos estão:
- Falta de clareza no uso;
- Interface ruim;
- Incoerência com a oferta de valor.
Mas a ótima notícia é que existem formas simples de começar a qualquer momento e avançar para ter um processo de onboarding sólido:
Recepcione o usuário e entregue a primeira parcela de valor
Seja via e-mail de boas-vindas, em uma mensagem de introdução dentro da própria plataforma ou até em um vídeo institucional, demonstre satisfação com a chegada do novo usuário, revise o porquê foi uma boa escolha e excepcionalmente ponha seu time de suporte à disposição.
Além disso, que tal orientar o usuário a fazer a primeira ação, rápida e simples, com o produto? Essa é uma forma de despertar o “brilho nos olhos” inicial pela sua marca e gerar mais disposição para que o cliente avance para as funções mais robustas.
Disponha de um tutorial de configuração
Esse item se aplica ainda mais se seu produto demandar um setup técnico. Em um material claro e conciso, no formato e linguagem que achar mais coerente para o seu público, descreva cada etapa para começar a usar sua solução. Acrescente novamente um link ou caminho para ajuda em caso de dúvidas.
Cogite construir uma Central de Ajuda
Como extensão do item anterior, avalie a possibilidade de construir uma trilha de tutorias simples e/ou disponibilizar uma seção de perguntas frequentes. São meios rápidos para aglomerar todo conteúdo que o usuário pode precisar para compreender e explorar todo potencial do seu produto. Você pode até compartilhar cases de sucesso de uso da solução para além do óbvio: descubra quem são seus clientes com maior nível de sucesso, extraia aprendizados e compartilhe com toda sua base.
Acompanhe a jornada de uso do seu cliente e conheça-o
Quais funções são mais e menos usadas? Será que aquelas que parecem mais obsoletas na verdade entregam valor, mas com pouca clareza no uso? Colete feedbacks o tempo inteiro:
- Quais expectativas foram ou não atendidas?
- Quais anseios que seu produto ainda não supre?
- Quais fluxos que podem ser simplificados?
- Quais problemas você de fato está solucionando na rotina do usuário? É compatível com o esperado?
- Quais gargalos podem estar gerando comportamentos indesejados de sua plataforma?
A análise de dados também pode ajudar nesse pilar: considere acompanhar o tráfego nas diferentes abas, a taxa de cliques, o número de arquivos emitidos, o número de erros retornados, etc. Não deixe também de recolher e processar cada feedback e reclamação num sistema, criando um banco de dados para consultas e medição de problemas/oportunidades.
Lembre-se que o onboarding é uma etapa relevante, mas a jornada de uso não para aí e outros gatilhos precisam ser disparados para manter alto o engajamento por parte do usuário. Voltamos para esse tema em breve!
No Stone Partner Program estamos lado a lado dos nossos parceiros para construir soluções de valor e com ativação descomplicada. Para descobrir como o Stone Partner Program pode te ajudar, clique aqui!
O que você achou deste conteúdo?
Obrigado pela sua avaliação