Quer saber o que está rolando no varejo brasileiro? Hoje, o nosso papo é sobre o Stone Varejo, um índice calculado com base em dados públicos da Receita Federal e dados transacionais dos clientes do grupo StoneCo.
Todos os meses, especialistas do Instituto Propague em conjunto com o time de Economic Research da Stone compilam os dados do varejo em um único relatório, mostrando as movimentações ocorridas no varejo durante o período.
No post de hoje, vamos apresentar um panorama geral dos resultados de julho de 2023 para você ficar por dentro do crescimento do setor e preparar o seu negócio de acordo com o seu segmento. Então, vem mergulhar com a gente nas descobertas desse estudo feito para os varejistas brasileiros!
Análise dos segmentos
O Stone Varejo privilegiou a análise de seis segmentos, com dados que se referem à variação anual e mensal. De forma geral, a avaliação dos setores apontou estabilização: três segmentos cresceram, em média, 1% e dois sofreram queda em igual proporção.
Os setores que tiveram melhor desempenho em relação a julho de 2022 foram:
- Livros, jornais, revistas e papelaria: com aumento de 1,8% no volume de vendas, o melhor resultado de julho, num movimento similar ao de janeiro. A explicação? A volta às aulas pode ter impulsionado as vendas no final do primeiro semestre de 2023.
- Móveis e eletrodomésticos: com crescimento de 0,8%, o segundo melhor resultado de julho, depois de três meses consecutivos de queda. A alta em julho pode ser animadora para os negócios desse segmento.
- Tecidos, vestuário e calçados: com aumento de 0,6% no volume de vendas. Ainda que esse seja mais um sinal de estabilização do que de retomada do crescimento, julho foi o primeiro mês desde janeiro em que o setor registrou resultados positivos.
Por outro lado, alguns setores sofreram quedas nas vendas, o que serve de alerta para os negócios destes segmentos:
- Artigos farmacêuticos: apresentou queda (pelo segundo mês consecutivo) de 0,7% na comparação anual, embora o setor tenha tido uma performance positiva no primeiro semestre de 2023.
- Material de construção: registrou queda pelo terceiro mês consecutivo, somando uma retração de 1,4%. Por outro lado, as variações sofridas por esse segmento foram menores do que os demais, indicando uma resiliência do setor em relação ao cenário macroeconômico menos favorável.
O segmento com pior desempenho
Dos seis segmentos analisados, o que teve pior desempenho foi o de Produtos alimentícios, bebidas e fumo. O setor viu uma queda de 4,9% em julho em comparação ao mesmo mês de 2022, um resultado expressivo em comparação com os demais setores.
Segundo o Propague, o segmento vem enfrentando um cenário de queda desde fevereiro, com uma leve alta de 0,2% em junho e uma nova recaída agora em julho.
Análise por estado
O relatório também traz uma análise da variação anual do varejo por estado. Assim, você consegue acompanhar mais de perto o cenário na sua região e pode preparar o seu negócio de acordo com os resultados.
Então, dá uma conferida nos números por estado analisados pelo Propague:
- Em julho, oito estados demonstraram aumento no volume de vendas. Esse é um resultado animador, tendo em conta que, em junho, apenas cinco estados apresentaram crescimento.
- Na comparação com julho de 2022, o crescimento registrado por estado foi de:
• 17,3% para o Acre
• 5,0% para o Espírito Santo
• 3,2% para Rondônia
• 3,1% para o Amazonas
• 2,6% para o Mato Grosso do Sul
• 2,4% para o Piauí
• 0,9% para o Ceará
• 0,3% para Minas Gerais
- A Região Norte se destacou positivamente por ser responsável por três dos estados que cresceram no mês de julho.
- O varejo do Acre chamou atenção, seguindo uma trajetória de crescimento pelo quarto mês consecutivo.
- O Espírito Santo também manteve a tendência de crescimento — que aconteceu durante quase todo o primeiro semestre.
- Por outro lado, alguns estados sofreram quedas no volume de vendas na comparação com julho de 2022:
• 7,5% para o Mato Grosso (o maior índice de queda do período)
• 7,3% para o Rio Grande do Norte
• 6,7% para Roraima
• 6,0% para o Rio Grande do Sul
• 5,9% para Alagoas
• 4,0% para Pernambuco
• 3,9% para o Paraná
• 3,8% para o Rio de Janeiro
• 3,1% para São Paulo
• 2,7% para o Distrito Federal
• 1,7% para Tocantins
• 1,7% para Goiás
• 1,5% para o Amapá
• 1,4% para Sergipe
• 1,3% para Santa Catarina
• 1,3% para o Pará
•1,2% para a Bahia
• 0,9% para a Paraíba
• 0,7% para o Maranhão
Os resultados por estado demonstram que, apesar do diagnóstico de queda se manter na comparação com 2022, podemos ver uma melhora no volume de vendas, tendo em conta o crescimento dos resultados em oito estados.
E aí, como a sua região performou no varejo?
Quer conferir o relatório do Propague na íntegra? Então, é só clicar aqui e aproveitar o conteúdo.
Você também pode acompanhar e consultar todos os resultados divulgados pelo estudo em um dashboard interativo, lançado pelo Instituto Propague esse mês.
Aproveite!
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