Vamos para mais um Stone Varejo?
Se você acompanha nosso blog há algum tempo, já sabe: a cada mês, especialistas do Instituto Propague em conjunto com o time de Economic Research da Stone compilam os dados do varejo em um único relatório, mostrando os crescimentos e quedas do período.
No post de hoje, trouxemos os principais insights do relatório de outubro para você preparar e adaptar o seu negócio da melhor forma, de acordo com os números do seu segmento e estado. Vem ver!
Análise dos segmentos
No comparativo anual, o comércio varejista registrou queda de 2,8% no volume de vendas em outubro em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa queda vem após a primeira alta do ano em setembro, com um crescimento de 1,9%. O resultado de outubro mostra uma perspectiva desafiadora no fechamento de 2023. Agora, de acordo com o relatório, não se fala mais tanto em expectativas de melhoria, como nos meses anteriores, mas em uma avaliação de estabilidade com cautela.
O Stone Varejo também apresenta, separadamente, 6 segmentos. Em outubro, todos sofreram redução no volume de vendas, conforme a lista divulgada pelo Propague:
- Artigos farmacêuticos: o setor registrou queda de 1,6% no comparativo anual e 2,1% no comparativo mensal. Esse resultado vai de encontro à tendência de alta que o setor apresentou ao longo de quase todo o ano, mas não altera sua posição como um dos setores de melhor desempenho durante o período analisado.
- Material de construção: o setor seguiu uma tendência parecida, com queda de 0,4% e alta de 0,8% no comparativo anual e mensal, respectivamente. Com isso, o segmento passa a apresentar uma tendência de melhora mais evidente, entrando no terceiro mês consecutivo com redução dos índices de queda - 1,9% em agosto e 1,2% em setembro. Isso reforça a resiliência do setor e demonstra uma performance consistentemente melhor que os demais setores ao longo do ano.
- Móveis e eletrodomésticos: o setor apresentou queda de 0,6% e alta de 0,4% no comparativo anual e mensal, respectivamente. Apesar da queda, o resultado indica estabilidade do segmento, por conta da alta anual de 3,3% em setembro, o que mantém uma perspectiva positiva para o final do ano.
- Produtos alimentícios, bebidas e fumo: o setor apresentou queda anual de 6,7% em outubro, após registrar 0% de variação em setembro. Já no comparativo mensal, a queda foi de 5,9%, o que reverte a perspectiva de melhora destacada no mês anterior.
- Tecidos, vestuário e calçados: o setor teve queda de 6% no comparativo anual e 5,1% no comparativo mensal, o que revela a dificuldade do segmento de retornar ao nível registrado no ano anterior e recuperar o volume de vendas que foi perdido.
- Livros, jornais, revistas e papelaria: o setor registrou queda anual de 9,1%. No próximo tópico, vamos avaliar mais de perto esse resultado.
De acordo com o relatório, como revelam os dados, o cenário é de queda no comparativo anual em todos os segmentos analisados. Apesar disso, os setores de Móveis e Eletrodomésticos e Material de Construção, mesmo apresentando queda no comparativo anual, tiveram resultado de crescimento no comparativo mensal de 0,4% e 0,8%, respectivamente.
Segundo o Propague "A análise setorial segue o mesmo panorama, com queda do comparativo anual em todos os seis segmentos acompanhados, embora alguns tenham conseguido apresentar crescimento no comparativo mensal sazonalmente ajustado. Esse resultado reforça o diagnóstico de estabilidade e a necessidade de acompanhar os resultados por mais meses."
Qual foi o pior segmento do período?
De todos os setores analisados, o que teve pior desempenho foi o de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria. O segmento teve queda de 9,1% no volume de vendas no comparativo anual, mantendo uma tendência já registrada em meses anteriores. Pelo terceiro mês consecutivo, o setor foi aquele com o pior desempenho entre os segmentos analisados. No comparativo mensal, o setor viu uma retração de 1,4%. Dado este panorama, o relatório indica atenção a esse setor.
Análise dos estados
Continuando a análise dos números, agora vamos ver o desempenho do varejo por estado brasileiro. Com isso, você pode ter uma perspectiva da sua região e pode preparar a sua loja de acordo com a performance do período.
Se em setembro, nove estados apresentaram crescimento, outubro registrou uma piora, com somente quatro estados apresentando crescimento no volume de vendas.
Esta é a lista dos estados que tiveram crescimento no período:
- 2,9% para o Pará
- 2,8% para Tocantins
- 1,2% para o Mato Grosso do Sul
- 0,5% para o Piauí
Novamente, o destaque positivo é para o Norte, com 2 dos 4 estados com resultado positivo desta edição.
Por outro lado, a maioria dos estados registrou queda no varejo. O Espírito Santo, que apresentava uma trajetória de crescimento, acabou vendo queda no volume de vendas também.
Já o Amapá teve a pior queda no volume de vendas de outubro, mantendo a tendência observada nos últimos meses: este é o segundo mês consecutivo em que o estado registrou a maior queda. As regiões Sul e Sudeste também tiveram um desempenho negativo: nenhum estado apresentou crescimento.
Confira a lista completa dos estados que viram queda no volume de vendas em outubro:
- -23,3% para o Amapá
- -10,5% para Sergipe
- -9,4% para Alagoas
- -8,6% para o Amazonas
- -7,7% para Santa Catarina
- -7,3% para o Rio Grande do Sul
- -7,0% para o Rio Grande do Norte
- -6,7% para o Mato Grosso
- -6,6% para o Acre
- -6,4% para Goiás
- -6,3% para Roraima
- -6,3% para o Paraná
- -5,9% para Pernambuco
- -5,8% para São Paulo
- -5,2% para a Paraíba
- -4,1% para Rondônia
- -3,5% para o Rio de Janeiro
- -3,4% para Minas Gerais
- -2,8% para o Distrito Federal
- -2,6% para o Ceará
- -2,2% para a Bahia
- -1,2% para o Maranhão
- -0,7% para o Espírito Santo
O que você achou do Stone Varejo deste mês? Para saber mais detalhes sobre o relatório e visualizar o documento na íntegra, continue sua leitura no Instituto Propague.
Aproveite!
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