Atualmente, para manter as portas abertas, é preciso saber agir de forma estratégica, obtendo o máximo de resultados com cada recurso disponível. Mas, para isso, é necessário conhecer os principais problemas, os quais podem ser vistos como uma ameaça ou como uma oportunidade de melhoria.
Ao identificá-los, será necessário desenvolver e implementar soluções. Assim, o negócio terá maior chance de sucesso. Pensando nisso, criamos este post especialmente para você. Vamos falar sobre os principais problemas das pequenas empresas e te dar algumas dicas de como solucioná-los. Continue lendo e fique por dentro do assunto:
1. Encontrar seu nicho
Competir com grandes companhias não é uma tarefa fácil. Elas geralmente possuem muito mais recursos, sejam eles humanos ou financeiros. Nesse cenário, é preciso procurar outra estratégia.
Como não é possível competir de igual para igual, o mais indicado é que a pequena empresa busque satisfazer um público-alvo específico, atuando em um nicho de mercado. Para ficar ainda mais claro: imagine grandes magazines nacionais, como a Renner ou Marisa. Para encará-los e obter uma boa vantagem, o indicado é atuar em uma área específica — como moda plus size, gestante ou sustentável. Quando isso é feito, é possível entender e atender com mais eficiência as necessidades dos seus clientes.
2. Atrair e fidelizar os clientes
Você já deve ter ouvido falar que os clientes estão mais exigentes, certo? Isso porque eles estão mais conscientes e bem informados. Assim, não basta oferecer um preço baixo. Para atraí-los e retê-los, é preciso oferecer uma proposta real de valor.
Nesse quesito, as grandes corporações costumam investir dezenas de milhares de reais com social media e comerciais de TV, por exemplo. Mas em uma pequena empresa, o mais indicado é que comece pelos clientes que já estão dentro do estabelecimento. Segundo o guru do marketing Philip Kotler, fidelizar um cliente custa entre 5 e 7 vezes mais barato do que conquistar um novo. Então, não perca essa oportunidade!
Uma ótima dica é oferecer um programa de fidelidade para clientes recorrentes. Assim, quanto mais o cliente consumir na sua loja, mais benefícios acumula, tendo sempre um incentivo para voltar. Além disso, ele estará disposto a gastar um pouco mais e a agir como um promotor, falando bem da sua marca para os seus amigos e para os seus familiares.
3. Encontrar e contratar mão de obra qualificada
Segundo pesquisa do ManpowerGroup, o Brasil é considerado um dos 5 piores países para encontrar e contratar mão de obra qualificada. Isso revela uma grave escassez de talentos, que prejudica o desempenho das organizações nacionais. Se para uma grande organização isso é ruim, para uma pequena loja é ainda pior.
Quando não há profissionais qualificados para o trabalho, é provável que o número de erros aumente, a produtividade diminua e os clientes fiquem insatisfeitos. Para solucionar esse problema, é importante investir em um bom processo de recrutamento e de seleção, composto por etapas realmente eficientes.
Mas, primeiro é preciso saber criar uma marca empregadora, capaz de atrair jovens talentos para o empreendimento. Uma marca empregadora atua como um ímã, atraindo os melhores profissionais. Um dos primeiros passos para construí-la é criar uma página de carreiras, na qual você pode falar sobre a cultura da empresa, pacotes de benefícios e outras vantagens.
4. Otimizar os processos existentes
Toda empresa, seja ela grande ou pequena, executa as suas atividades diárias por meio de processos. Quando esses processos são falhos, a empresa perde tempo e dinheiro na execução das tarefas, mesmo as mais simples.
Imagine agora o processo de fabricação de um cupcake. É preciso:
- preparar a massa;
- preparar o creme;
- alimentar a forma de papel;
- rechear;
- assar;
- e depois resfriar.
Quando isso não é feito com qualidade, provavelmente haverá desperdício de materiais. Para eliminar os problemas existentes, o mais indicado é criar um processo claro e compartilhá-lo com todos os funcionários.
5. Precificar adequadamente os seus produtos
Para que um estabelecimento se mantenha saudável, ele deve ter uma boa margem de lucro em cada uma das vendas. Quando isso não acontece, fica impossível investir em atividades estratégicas, como reter os clientes ou motivar os funcionários. Portanto, é indispensável saber como precificar os produtos. Um bom preço deve considerar 3 fatores:
- os custos relacionados ao produto (diretos e indiretos);
- o valor percebido pelo cliente final;
- o valor praticado pelos concorrentes no mercado.
Uma ótima dica é investir cada vez mais nos custos estratégicos (que podem gerar novos negócios e elevar o lucro) — como sistemas de fidelização — e eliminar ao máximo os custos não-estratégicos (que não geram novas oportunidades) — como aluguel ou materiais de escritório.
6. Adaptar-se às mudanças externas
O mercado está em constante transformação e todos os dias novas tendências e tecnologias surgem para transformá-lo. Quando uma empresa não se atenta a essas mudanças, torna-se obsoleta e deixa de ser atraente para os consumidores. Por isso, é preciso estar sempre inovando, identificando e implementando ferramentas que possam otimizar os resultados do empreendimento. Além disso, é preciso criar uma cultura de inovação, estimulando todos os funcionários a pensarem “fora da caixa”.
Existem muitos problemas que podem influenciar negativamente os resultados de um estabelecimento. Por isso, é crucial estar sempre com os olhos abertos, identificando e implementando melhorias que possam tornar o negócio mais bem-sucedido.
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